Este blog é dedicado aos companheiros de pescaria, daqueles que gostam de sujar as mãos no fogão á lenha, enfim todos os companheiros que gostam da vida caipira. O blog também conta com informações gerais sobre pescaria e culinária caipira. Se achegue!!!
terça-feira, 10 de maio de 2011
Rios de Nossa Região - Onde Nascem e Seu Percurso
Rio Pardo (São Paulo)
O rio Pardo nasce no município de Ipuiúna região centro-sul de Minas Gerais, passando entre a Serra do Cervo e pela município de Poços de Caldas. Daí, adentra o estado de São Paulo no município de Caconde, corta o município de São José do Rio Pardo, e avança rumo noroeste, atravessando a rica região cafeeira conhecida como Califórnia Paulista. Ali, passa por importantes municípios, entre eles Mococa, Ribeirão Preto, Sertãozinho, Viradouro e Barretos, até desembocar no Rio Grande, na divisa entre São Paulo e Minas Gerais. É interessante ressaltar que boa parte do volume de água deste rio provém do Rio Mojiguaçu, após a junção.
Seu curso total é de 573 km. O rio Pardo tem grande aproveitamento hidroelétrico, formando as represas Euclides da Cunha, Limoeiro e Caconde.
O rio Pardo tem sua nascente no município de Pardinho (muito próximo ao centro) a 1.003 metros de altitude, localização geografica, latitude 23º04'51" Sul e longitude 48º22'19" Oeste, junto do "front" da Cuesta (Serra do Limoeiro). Nascente do rio Pardo no WikiMapia.
A bacia hidrográfica do rio Pardo ocupa uma área de aproximadamente 72.100 ha das terras de Botucatu e percorre uma extensão de 67 km dentro do município. O rio Pardo possui dois importantes represamentos artificiais, a Represa da Cascata Véu de Noiva e do Mandacaru, onde está localizado o abastecimento da cidade de Botucatu. O rio Pardo e afluentes são intensamente utilizados para irrigações, pois os melhores solos agrícolas do município estão em sua bacia hidrográfica.
A água do rio Pardo é captada pela Sabesp, e após devido tratamento, é distribuída aos consumidores botucatuenses. A precipitação pluviométrica é de 1.250 mm ao ano, aproximadamente. Afluente do rio Paranapanema próximo as cidades de Ourinhos e Salto Grande, em um longo percurso segue paralelo a rodovia Castelo Branco em direção a oeste do Estado de São Paulo.
Nascente do rio Pardo - em Pardinho :
O rio da Onça é um rio brasileiro do estado de São Paulo, pertence à bacia do rio Grande.
O rio da Onça nasce no município de Taquaritinga na localização geográfica, latitude 21º20'33" sul e longitude 48º31'27" oeste, entre a localidade de Jurupema e a rodovia estadual SP-323.
Percurso
Da nascente segue em direção noroeste (320º) do estado de São Paulo, e depois segue sempre mais ou menos paralelo a rodovia SP-310 e rodovia SP-323 ou seja entre as duas rodovias, sempre em direção noroeste até as proximidades de Cajobi onde é afluente do rio Turvo.
Banha os municípios
Passa pelos municípios de: Taquaritinga, Cândido Rodrigues, Dumont, Monte Alto,Barrinha,Fernando Prestes, Vista Alegre do Alto, Ariranha, Palmares Paulista, Paraíso, Embaúba e Novais.
Final
Nas proximidades de Cajobi e da localidade Bairro Serrinha, se torna afluente do rio Turvo na localização geográfica, latitude 20º52'49" sul e longitude 48º54'18" oeste. O rio Turvo por sua vez é afluente do rio Grande em Cardoso.
Extensão
Percorre neste trajeto uma distância de mais ou menos 74 quilômetros.
Rio Mojiguaçu
O rio Mojiguaçu, cujas grafias arcaicas – Moji-Guaçu e Mogi-Guaçu – costumam ser mantidas, é um rio que nasce no estado brasileiro de Minas Gerais, na cidade de Tocos do Moji, na serra da Mantiqueira.
O rio nasce a 1.650m de altitude no sul de Minas Gerais, e suas águas percorrem a região central e nordeste do estado de São Paulo, até desaguar a 470m de altitude no Rio Pardo, que é um afluente do rio Grande, que, ao se juntar com o rio Parnaíba, forma o rio Paraná. Em idioma Tupi, Mojiguaçu significa grande rio da cobra, devido à formação do traçado do rio, com majestosas curvas e meandros.
A bacia hidrográfica do rio Mojiguaçu compreende uma área de 14.463 km² em quarenta municípios, com uma população de um milhão e meio de pessoas, em dois estados (São Paulo e Minas Gerais). O rio atravessa zonas urbanas das cidades de Mogi Guaçu, Porto Ferreira, o Distrito de Cachoeira de Emas em Pirassununga e zona rural de Santa Rita do Passa Quatro, que tem aproximadamente 200km de distancia da nascente; na sequência passa pelo norte do município de Descalvado, posteriormente a nordeste e norte do município de São Carlos, prosseguindo em direção a Guatapará e Barrinha.
É no Distrito de Cachoeira de Emas em Pirassununga que o rio tem o seu principal ponto turístico. Nesse local, cortado pela SP-201, existem vários restaurantes que tem como pratos especiais os peixes. É um recanto turístico muito visitado, principalmente pelos romeiros que se dirigem à cidade de Tambaú, por causa do Padre Donizetti. Ainda, em Cachoeira de Emas, dois importantes locais de estudos e pesquisas sobre peixes de água doce tem sede: Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais, ligado ao ICMBio e o Laboratório de Peixes Fluviais Dr. Pedro de Azevedo, ligado ao Instituto de Pesca da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento de São Paulo.
A importância do rio vem crescendo motivada pelo incremento da economia na região. No entanto, o uso predatório e o descaso de autoridades, empresários e da maioria da população está causando a degradação das águas e dos ecossistemas.
Na cidade de Mogi Guaçu o rio tem 50m de largura, e em trechos na cidade de Pontal, pouco antes de se unir ao rio Pardo, chega a ter 350m de largura (margem a margem). Quando o Mojiguaçu e o rio Pardo se unem, em Bico do Pontal, ficam com duas cores diferentes devido à cor mais clara do Mojiguaçu e a mais escura do rio Pardo, semelhante ao que acontece no encontro dos rios Solimões e Negro.
Afluentes
Margem esquerda
O rio Pardo nasce no município de Ipuiúna região centro-sul de Minas Gerais, passando entre a Serra do Cervo e pela município de Poços de Caldas. Daí, adentra o estado de São Paulo no município de Caconde, corta o município de São José do Rio Pardo, e avança rumo noroeste, atravessando a rica região cafeeira conhecida como Califórnia Paulista. Ali, passa por importantes municípios, entre eles Mococa, Ribeirão Preto, Sertãozinho, Viradouro e Barretos, até desembocar no Rio Grande, na divisa entre São Paulo e Minas Gerais. É interessante ressaltar que boa parte do volume de água deste rio provém do Rio Mojiguaçu, após a junção.
Seu curso total é de 573 km. O rio Pardo tem grande aproveitamento hidroelétrico, formando as represas Euclides da Cunha, Limoeiro e Caconde.
O rio Pardo tem sua nascente no município de Pardinho (muito próximo ao centro) a 1.003 metros de altitude, localização geografica, latitude 23º04'51" Sul e longitude 48º22'19" Oeste, junto do "front" da Cuesta (Serra do Limoeiro). Nascente do rio Pardo no WikiMapia.
A bacia hidrográfica do rio Pardo ocupa uma área de aproximadamente 72.100 ha das terras de Botucatu e percorre uma extensão de 67 km dentro do município. O rio Pardo possui dois importantes represamentos artificiais, a Represa da Cascata Véu de Noiva e do Mandacaru, onde está localizado o abastecimento da cidade de Botucatu. O rio Pardo e afluentes são intensamente utilizados para irrigações, pois os melhores solos agrícolas do município estão em sua bacia hidrográfica.
A água do rio Pardo é captada pela Sabesp, e após devido tratamento, é distribuída aos consumidores botucatuenses. A precipitação pluviométrica é de 1.250 mm ao ano, aproximadamente. Afluente do rio Paranapanema próximo as cidades de Ourinhos e Salto Grande, em um longo percurso segue paralelo a rodovia Castelo Branco em direção a oeste do Estado de São Paulo.
Nascente do rio Pardo - em Pardinho :
Rio Pardo Aguas de Santa Barbara - Rio Pardo que passa cortando a cidade de Águas de Santa Barbara - SP - Brasil:
Rio da Onça (São Paulo)
O rio da Onça nasce no município de Taquaritinga na localização geográfica, latitude 21º20'33" sul e longitude 48º31'27" oeste, entre a localidade de Jurupema e a rodovia estadual SP-323.
Percurso
Da nascente segue em direção noroeste (320º) do estado de São Paulo, e depois segue sempre mais ou menos paralelo a rodovia SP-310 e rodovia SP-323 ou seja entre as duas rodovias, sempre em direção noroeste até as proximidades de Cajobi onde é afluente do rio Turvo.
Banha os municípios
Passa pelos municípios de: Taquaritinga, Cândido Rodrigues, Dumont, Monte Alto,Barrinha,Fernando Prestes, Vista Alegre do Alto, Ariranha, Palmares Paulista, Paraíso, Embaúba e Novais.
Final
Nas proximidades de Cajobi e da localidade Bairro Serrinha, se torna afluente do rio Turvo na localização geográfica, latitude 20º52'49" sul e longitude 48º54'18" oeste. O rio Turvo por sua vez é afluente do rio Grande em Cardoso.
Extensão
Percorre neste trajeto uma distância de mais ou menos 74 quilômetros.
Rio Mojiguaçu
O rio Mojiguaçu, cujas grafias arcaicas – Moji-Guaçu e Mogi-Guaçu – costumam ser mantidas, é um rio que nasce no estado brasileiro de Minas Gerais, na cidade de Tocos do Moji, na serra da Mantiqueira.
O rio nasce a 1.650m de altitude no sul de Minas Gerais, e suas águas percorrem a região central e nordeste do estado de São Paulo, até desaguar a 470m de altitude no Rio Pardo, que é um afluente do rio Grande, que, ao se juntar com o rio Parnaíba, forma o rio Paraná. Em idioma Tupi, Mojiguaçu significa grande rio da cobra, devido à formação do traçado do rio, com majestosas curvas e meandros.
A bacia hidrográfica do rio Mojiguaçu compreende uma área de 14.463 km² em quarenta municípios, com uma população de um milhão e meio de pessoas, em dois estados (São Paulo e Minas Gerais). O rio atravessa zonas urbanas das cidades de Mogi Guaçu, Porto Ferreira, o Distrito de Cachoeira de Emas em Pirassununga e zona rural de Santa Rita do Passa Quatro, que tem aproximadamente 200km de distancia da nascente; na sequência passa pelo norte do município de Descalvado, posteriormente a nordeste e norte do município de São Carlos, prosseguindo em direção a Guatapará e Barrinha.
É no Distrito de Cachoeira de Emas em Pirassununga que o rio tem o seu principal ponto turístico. Nesse local, cortado pela SP-201, existem vários restaurantes que tem como pratos especiais os peixes. É um recanto turístico muito visitado, principalmente pelos romeiros que se dirigem à cidade de Tambaú, por causa do Padre Donizetti. Ainda, em Cachoeira de Emas, dois importantes locais de estudos e pesquisas sobre peixes de água doce tem sede: Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais, ligado ao ICMBio e o Laboratório de Peixes Fluviais Dr. Pedro de Azevedo, ligado ao Instituto de Pesca da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento de São Paulo.
A importância do rio vem crescendo motivada pelo incremento da economia na região. No entanto, o uso predatório e o descaso de autoridades, empresários e da maioria da população está causando a degradação das águas e dos ecossistemas.
Na cidade de Mogi Guaçu o rio tem 50m de largura, e em trechos na cidade de Pontal, pouco antes de se unir ao rio Pardo, chega a ter 350m de largura (margem a margem). Quando o Mojiguaçu e o rio Pardo se unem, em Bico do Pontal, ficam com duas cores diferentes devido à cor mais clara do Mojiguaçu e a mais escura do rio Pardo, semelhante ao que acontece no encontro dos rios Solimões e Negro.
Afluentes
- Rio do Peixe (São Paulo)
- Rio Mojimirim
- Ribeirão do Meio
- Ribeirão do Pântano
- Rio do Quilombo
- Ribeirão das Cabeceiras
- Ribeirão das Araras
- Ribeirão Santa Rita
- Descaroçador
- Ribeirão do ouro
- Margem direita
- Rio Oriçanga
- Rio Manso
- Rio Capetinga
- Rio Jaguari-Mirim
- Ribeirão Bebedouro
- Rio Itupeva
- Ribeirão da Onça
30 Dicas de Pesque Pague
Lagos e tanques de pesque-e-pagues, claro, normalmente estão repletos de peixes - hoje, das espécies mais variadas, raras até, prontos para serem pescados. E, alegam os puristas, pescar em condições tão favoráveis tira muito a emoção da pescaria. Isso porque, não raro, vê-se aquele pescador de primeira viagem se dar muito bem sem, digamos, utilizar técnica alguma - só a sorte.
Na carretilha, ao contrário do molinete, o carretel é móvel e gira livremente quando é tracionado pelo peso da isca. A cabeleira ocorre no momento em que ele gira com velocidade superior a saída de linha e, principalmente, quando a linha para de sair abruptamente e o carretel continua girando. Nessas situações a linha afrouxa e desenrola sobre o carretel, e o resultado é uma sobreposição de linhas embaraçadas difícil de ser desfeita. Porém, antes de indicar os procedimentos mais conhecidos para evitar cabeleiras, vamos explorar um pouco mais os aspéctos mecânicos e recursos das carretilhas.
.1. Estudo da área
Como em qualquer pescaria, primeiro você tem de saber quais as espécies que podem ser encontradas no local e, daí, partir para o peixe desejado. Cada espécie terá uma isca mais apropriada, tralha correta e horários propícios para se obter êxito na captura.
.2. O truque da ceva
.2. O truque da ceva
Os exemplares maiores, mais desconfiados, demoram um pouco mais para chegar no tumulto. Por isso, procure cevar para atrair os pequenos e aguarde um pouco antes de lançar a isca. Quando perceber grandes rebojos, é a hora certa do arremesso.
.3. Comida pronta
.3. Comida pronta
Ração de peixe, cachorro e gato valem como isca. Se não tiver furo, utilize um furador para perfurar e assim facilitar sua acomodação no anzol. Normalmente passamos duas a três iscas com furo e travamos a saída, fixando uma terceira ração na ponta do anzolo. Antes de iscar: procure
deixar a ração na água uns três minutos para amolecer e ficar no ponto.
.4. Comida viva
deixar a ração na água uns três minutos para amolecer e ficar no ponto.
.4. Comida viva
Iscas naturais como grilo, bichos de pão e da laranja, minhoca, escargots e minhocuçus também podem ser utilizados. Mas deixe para comprar
no local. Assim, sempre os terá bem vivos e saudáveis - diferencial básico para atrair o peixe.
.5. Hora do lanche
no local. Assim, sempre os terá bem vivos e saudáveis - diferencial básico para atrair o peixe.
.5. Hora do lanche
Queijo, mortandela e pedaços de salsicha completam o arsenal de iscas. O queijo é mais indicado para os grandes redondos. A salsicha, para
matrinxãs, piaus e dourados. Para eles tenha um empate de aço, se não, a chance de ver sua linha cortada é grande. Mortadela cai no gosto dos catfishes e dos peixes de couro.
.6. Tilápia gigante
matrinxãs, piaus e dourados. Para eles tenha um empate de aço, se não, a chance de ver sua linha cortada é grande. Mortadela cai no gosto dos catfishes e dos peixes de couro.
.6. Tilápia gigante
Para capturar seu grande exemplar de tilápia, procure utilizar uma massa mais doce ou bichinhos de pão. Utilize o apoiador para seu conforto e mantenha a linha sempre esticada para perceber qualquer movimento.
.7. O truque das tilapinhas
.7. O truque das tilapinhas
Quando há muitas tilápias pequenas roubando iscas, isque uma pequena tira de fígado e faça uma camada de massa em volta. As tilapinhas irão comer a massa, deixando o fígado para o exemplar maior.
.8. Para fisgar redondos
.8. Para fisgar redondos
Grandes redondos podem ser capturados com pedaços generosos de pão francês e até nozes. Estes pesixes preferem os dias quentes do verão. No inverno, diminuem sua atividade, ficando imóveis no fundo sem comer. Mas se o lago for fundo e a espécie encontrar uma temperatura agradável, vale iscar no fundo para tentar sua captura. Frutas como goiaba, acerola, pitanga ou coquinho também entram na lista de iscas. Mas
não se esqueça de colocar um bom empate de aço para preservar a linha dos dentes fortes desses peixes.
.9. Peixe vivo para os bichos de couro
não se esqueça de colocar um bom empate de aço para preservar a linha dos dentes fortes desses peixes.
.9. Peixe vivo para os bichos de couro
Pintados e outros grandes peixes de couro preferem pequenos peixes vivos como iscas. Mas o melhor mesmo é fazer um bolo de minhoca ou minhocuçu e deixar lá no fundo. Mas vá com uma vara adequada para o tamanho do bicho. Fígado de boi ou coração de galinha também funcionam como isca.
.10. Doce artimanha
.10. Doce artimanha
Para envenenar sua isca, saiba que os grandes redondos preferem massa com cheiro forte, assim, o ideal é acrescentar queijo e retirar o ingrediente doce. Para tilápia, troque o queijo pelo açúcar. Vale acrescentar groselha ou essência de frutas como maracujá e laranja.
.11. Mão na massa
.11. Mão na massa
Para facilitar a vida do pescador, há uma grande variedade de marcas de massas para todos os gostos e espécies de peixes. Elas já vêm prontas para serem usadas, bastando apenas moldar no tamanho desejado. Outras vêm em potes ou embalagens plásticas, faltando adicionar água para dar liga. Acrescente apenas o suficiente para poder moldar e não aperte sobre o anzol. Apenas direcione o anzol para o meio da isca e encaixe. Se perceber que a massa está caindo no lançamento, dê mais liga - banana amassada resolve o problema.
.12. Técnica certa de inverno
.12. Técnica certa de inverno
Na época de frio, direcione sua pescaria para os peixes mais acostumados com essa condição, como os catfishes, carpas e tilápias. Estas espécies cessam sua atividade alimentar, apenas a reduzem em alguns períodos do dia. Mas isso não quer dizer que não seja possível capturar um pacu utilizando iscas no fundo.
.13. Tempo quente, pesca também
.13. Tempo quente, pesca também
No verão, quando os peixes comem bem, fuja das áreas mais movimentadas do lago. O peixe não escuta, mas sente a vibração que é transmitida pela água. Falar nas margens pode, mas correria assusta o peixe, que acaba se concentrando no centro do lago. Nesse caso, se estiver utilizando uma bóia, posicione sua isca perto da superfície, junto aos rebojos. Se estiver pescando no fundo, arremesse também para esse local.
.14. Peixão na mão: e agora ?
.14. Peixão na mão: e agora ?
Para tirar o seu troféu da água, faça uso de um passaguá. Se não for levar o peixe, procure manuseá-lo com cuidado e segurança no menor tempo possível. Lembre-se que quando sai um peixe grande, além da trocida habitual contra ou a favor, o dono do estabelecimento também fica de olho para ver o tratamento dispensado ao peixe.
.15. Rode o peixe
.15. Rode o peixe
Os grandes redondos ficam mais calmos de cabeça para baixo. Para tirar a foto, procure acomodá-lo nesta posição. Mas atenção: não faça uso de pano, apenas molhe as mãos. Outro ponto importante é procurar manter o peixe sempre na horizontal para não prejudicar seus órgãos internos. Carpas têm a boca frágil, assim, procure não utilizar os alicates de contenção (com balança), que podem estourar a boca dessas espécies.
.16. Cuidado com o espinho
Tilápias podem ser retiradas da água, segurando-as firmemente na parte de baixo da boca. As grandes merecem mais atenção - cuidado com os espinhos do dorso. Um alicate de contenção resolve o problema com segurança, sem ser preciso tocar no peixe.
.17. No bambú
.17. No bambú
Somente na varinha de mão, procure posicioná-la junto da entrada ou saída de água doce do lago. Na entrada, a oxigenação é das melhores devido à movimentação. Na saída, é para onde vai parar a ração flutuante lançada no lago. Por isso, os peixes costumam se concentrar por ali. Utilizando pequenas bóias você pode posicionar sua isca na altura desejada - se for fundo, elimine a bóia. Vale lembrar que onde tem peixe pequeno, os grandões estão sempre na espreita.
.18. Bóia certa
.18. Bóia certa
Os pescadores de carpa cabeçuda utilizam no mínimo dois conjuntos com bóia para capturá-las. Primeiro, localizam a profundidade onde estão em atividade, que pode variar durante o dia, e depois direcionam suas iscas para lá. O conjunto precisa ser bem dimencionado, uma vez que esses peixes vão de 7 a 25 Kg. Cada pescador tem sua massa preferida, mas a base é batata cozida, amendoim moído (paçoca) e banana para dar liga. Colocar mel ou açúcar é um atrativo a mais.
.19. Hora boa
.19. Hora boa
As melhores capturas nos pesque-pagues se dão de manhã ou no fim da tarde. A claridade e o calor forte do meio dia fazem os peixes irem um pouco mais para o fundo. Por isso, dias nublados podem render mais capturas. Alguns estabelecimentos funcionam também para pescarias noturnas onde pode-se capturar os grandes redondos e peixes de couro. Neste horário, devido ao pouco movimento, os peixes não ficam assustados
e encostam mais perto da margem. Fique atento nessa área.
.20. Vai chover ?
e encostam mais perto da margem. Fique atento nessa área.
.20. Vai chover ?
Excelente... Nuvens escuras e de chuva forte no ar ? Fique atento e preparado porque um pouco antes de cair o temporal, os peixes vão comer como loucos. Também logo depois da passagem da chuva é boa hora para voltar a tentar.
.21. Choveu ? O que fazer ?
.21. Choveu ? O que fazer ?
Durante o período que estiver chovendo, opte pela meia-água ou fundo. Na meia-água, coloque bóias coloridas para melhorar a visualização. Devido à chuva, os peixes tendem a descer até encontrar uma zona de temperatura confortável. Raios e trovoadas, atenção, as varas atuam como para-raios - pare imediatamente a pescaria.
.22. Olho na linha
.22. Olho na linha
Se o local for livre de estruturas como galhadas, monofilamento de 10 a 20 lbs no molinete ou carretilha, completando com líder de 20 lbs. Um pequeno empate ajuda nos peixes com dentição. Para pacus ou peixes de couro, linha 15 lbs, com empate de aço.
.23. Plugs e spinners
.23. Plugs e spinners
Utilizando iscas artificiais, a fisgada tem de ser rápida. O peixe percebe a artimanha e larga a isca fajuta. Pequenos plugs ou spinners rendem bem.
.24. Qual é a ceva ?
.24. Qual é a ceva ?
Com pescaria direcionada para o fundo, utilize ração de coelho ou ração de peixe moída misturada com quirera ou milho. Para quem pesca na meia-água, use ração flutuante.
.25. Trio eficiência
.25. Trio eficiência
Bóias cevadeiras aumentam as chances de fisgada, uma vez que permitem que a isca fique nas proximidades da ceva liberada. O conjunto - aroma, formato e movimento - faz a diferença num lago onde o peixe tem várias opções.
.26. Aperte o molinete
.26. Aperte o molinete
Ao utilizar molinete ou carretilha, procure deixar a fricção quase fechada, só abrindo caso sinta que o peixão é maior do que esperava. A
linha muito solta demora para cansar o peixe, além de permitir que ele passeie pelo lago - o que pode significar linha embaraçada com a dos
outros pescadores.
.27. Cuidado no fly
linha muito solta demora para cansar o peixe, além de permitir que ele passeie pelo lago - o que pode significar linha embaraçada com a dos
outros pescadores.
.27. Cuidado no fly
Na pesca de fly, atenção com os outros pescadores, principalmente com as crianças que aparecem do nada. Lugares afastados são mais seguros.
.28. Material básico
.28. Material básico
Não esqueça do boné e óculos escuros. A cadeira de praia dá mais conforto na pesca com isca natural.
.29. Tralha completa
.29. Tralha completa
Tenha sempre um alicate trava peixe e um de bico para retirar o anzol da boca do peixe. Apoiadores e sal-varas complementam sua tralha. Se quiser saber o peso, tenha na mão o alicate de contenção com balança - mas não faça uso deste para os peixes de bocas frágeis, como as carpas.
.30. A chumbada
.30. A chumbada
Aqui não há mistério: chumbos oliva de vários tamanhos e os pequenos de amassar são os melhores. Anzóis de vários tamanhos, enfim, completam seu estojo de pesca.
História da Pesca - Molinete - Carretilha - Linhas de Pesca
MOLINETE
História
Chamado de spinnig reel em inglês, o molinete deve seu nome à palavra moulinet, do francês que significa “pequeno moinho”, diminutivo da palavra “moulin” (moinho).
A origem francesa também é atribuída ao fato de o primeiro molinete comercializado ter origem na França. Apesar de notícias sobre carretel de bobina fixa de 1870 nos Estados Unidos, da marca Winans & Whistler (um carretel basculante), e mais tarde com a fabricação do Luxor Mastereel no final da década de 1930, o marco verdadeiramente significativo na introdução desse equipamento ocorreu em 1948 pela empresa Mitchell, na França (Pezon et Michel), com a produção do modelo 300.
Os primeiros modelos
Na sucessão dos Mitchell, apareceu uma variedade de marcas e modelos. Muitos já desapareceram mesmo consagrados, como os precisos molinetes italianos Alcedo Mícron (cobiçados por colecionadores), o Escualo argentino (projetado para longos arremessos e competições no mar), o Sagarra espanhol e os Sofi e Rocha portugueses (praticamente indestrutíveis e usados com varas de 4 metros em falésias de mais de 30 metros acima do nível do mar). Na atualidade, as marcas famosas como Shimano, Daiwa, Quantum, Ryobi, Mitchell e Shakespeare fornecem uma vasta gama de modelos para qualquer aplicação.
CARRETILHA
História
As primeiras carretilhas da história foram ilustradas na China, no ano de 1195. Na Inglaterra, elas surgiram por volta de 1650 e, na década de 1760, as lojas de pesca londrinas já anunciavam e comercializavam os primeiros modelos iniciais, denominados de ”multiplier reels” (carretilhas multiplicadoras). No entanto, o crédito pela invenção das primeiras carretilhas é atribuído a um norte-americano: George Snyder, do Kentucky, por volta de 1820.
Evolução
Diversos fabricantes, a maioria relojoeiros por profissão, como Jonathan F. Meekk, John Hardman e Benjamin Milan, foram responsáveis pelas evoluções tecnológicas das carretilhas no século 19. A empresa de Wisconsin Wheeler & McGregor foi a progenitora do sistema level wind (guia linha), um dos mais importantes dispositivos na prevenção contra as cabeleiras. Esse projeto continua sendo o padrão para a distribuição uniforme de linha no carretel.
LINHAS DE PESCA
História
Do pêlo de cavalo às superlinhas de multifilamento, o elo fundamental de ligação entre o pescador e o peixe passou por transformações surpreendentes – e definitivas.
Muitas da primeiras linhas de pesca eram fabricadas a partir de filamentos de seda ou pêlo de rabo de cavalo. A partir da década de 1850, entrou em cena o maquinário industrial para a fabricação da linha utilizando linho, seda e até algodão, com compostos impermeabilizantes aplicados no processo de manufatura.
Evolução
Projetadas para o uso com carretilhas e molinetes, as linhas modernas são praticamente todas fabricadas a partir de matérias-primas artificiais, incluindo náilon, polietileno, dacron, e dyneema spectra.
A mais comum e largamente empregada nas linhas é o monofilamento, composto por um único filamento, como a própria nomenclatura sugere. Outras alternativas, fabricadas a partir de copolímeros, fluorcarbonos ou mesmo uma combinação dos dois materiais, encontram-se em evidência até hoje. O fluorcarbono é particularmente apreciado por seu baixo índice refratário que se dissimula no meio aquático, ficando praticamente invisível aos peixes.
Existem também as linhas trançadas (braidede lines), cofilamentos e linhas fabricadas a partir da fusão térmica. São as “superlinhas”, cujo baixíssimo diâmetro, o índice de elasticidade quase zero e grande resistência em relação aos monofilamentos permitem a redução do tamanho dos equipamentos, mas exigem qualidade superior dos mesmos, face aos atritos infinitamente superiores àqueles ocasionados pelo uso dos monofilamentos de náilon.
Pêlo de Cavalo
Os pêlos de cauda de cavalo são praticamente os únicos com comprimento de fibras suficiente para tecelagem. É uma fibra protéica, com propriedades de dureza e rigidez suficientes para resistir à água e apta ao tingimento. Seu uso como linha de pesca é mais conhecido, ao longo da história, nos países da Europa e, principalmente, na Escandinávia.
O livro A Treatyse of Fly Fishing de autoria desconhecida e datado de 1496, descreve o processo o processo de fabricação e tingimento em detalhes. Tais pêlos de cauda de cavalo hoje são obsoletos para o uso em pescarias.
Seda
Relatos chineses datados do quarto século antes de Cristo referem-se ao uso de linhas de seda com varas de bambu, utilizando arroz cozido como isca. De acordo com a lenda, os chineses cultivavam a seda antes de 3000 a.C., no reinado do imperador Fo Xi. As exportações para o oeste iniciaram-se por volta de 200 a.C., com as rotas de caravanas que ligavam as grandes civilizações de Roma à China. A “Estrada da Seda” começava em Sian, no norte da China, ia até o mar, atravessando o Afeganistão e, de lá, até o Mediterrâneo, para então embarcar para os demais portos europeus.
Seu uso como linha de pesca iniciou-se em 1722 e tomou vulto em escala industrial no século 19. Até hoje, a seda é empregada como linha de pesca para os puristas da pesca com fly, sendo normalmente agregada a varas de bambu sextavado. Várias empresas de renome contam com linhas de seda para esse fim, mas entendemos que seu uso comercial na atualidade é extremamente limitado para os aficionados e puristas do fly fishing com varas “à moda antiga”.
O náilon
Inventado na década de 1930 pela indústria Dupont sob nomenclatura de Monopolímero Nylon 66, o náilon (nylon) continua até hoje como o principal componente na fabricação de linhas nas pescas comercial e esportiva. Esse material tem baixo custo, é forte, transparente e relativamente resistente à abrasão.
As linhas premium contêm revestimentos para resistir melhor à abrasão, endurecedores para aumentar a sensibilidade, amaciantes para facilitar os arremessos e tratamentos com lubrificantes para o ganho de distância. As linhas de hoje têm uma superfície mais uniforme e um perfil redondo.
Mais um passo adiante na evolução das linhas à base de náilon estão os copolímeros resultantes de reação química, em que duas ou mais moléculas contêm unidades estruturais repetitivas (dois ou mais monômetros resultam no copolímero). O resultado desse processo transforma-se num material com muito mais benefícios que um único monômero. A linha de copolímero é mais resistente à abrasão, contém menor índice de elasticidade, maior resistência à tração, ao impacto e ao choque, além de muitos outros benefícios. As linhas à base de náilon constituem dois terços do mercado de linhas mundial.
Dicas no uso do náilon
Orgulhosamente, o Brasil conta com uma indústria própria e pioneira na tecnologia do náilon. Fundada em 1953 a partir de tecnologia de origem suíça, a Mazzaferro foi uma das pioneiras mundiais na era do náilon e hoje exporta mundialmente. Já em 1959, realizava criteriosos testes de qualidade para assegurar ao consumidor a correta informação no rótulo de seus produtos. Na atualidade, testes dimensionais de resistência linear e ao nó são realizados a cada quatro horas em cada lote de produção, com equipamentos de altíssima precisão. Estes testes são realizados dez vezes em cada lote e são uma garantia de que cada linha e seu respectivo rótulo correspondem, à realidade. O que se lamenta é que linhas importadas com total impunidade apresentam especificações de forma a fazer conquistas comerciais.
Dacron
Esse material entrou em cena em meados da década de 1950, como linha para corrico oceânico, aplicação que ocupa até hoje, assim como a de linha de backing para a pesca de fly.
O dacron é um polímero de condensação obtido a partir do etileno glicol e do ácido tereftálico. Suas características incluem elevada resistência à ruptura e ao alongamento, tanto seco quanto molhado, mas com pouca resistência à abrasão. É uma fibra de poliéster de filamento contínuo e foi rapidamente substituído pelo náilon. Seu nicho no mercado de linhas é mínimo e suas aplicações limitados aos tipos de pesca acima citados.
Multifilamentos, as “superlinhas”
No início da década de 1990, as fibras aramídicas spectra, kevlar e dyneema entraram em cena, criando uma nova categoria de “superlinhas” ou microfilamentos. Essas fibras finas, sintéticas, dez vezes mais fortes que o aço, são compostas por fibras individuais, trançadas num processo moroso que resulta em linhas de alto custo.
Os pescadores que experimentaram as primeiras superlinhas ficaram frustrados com a baixa resistência ao nó, a ocorrência de cabeleiras, a coloração fraca e os equipamentos danificados.
O kevlar por exemplo, cujo uso como linha foi praticamente descontinuado, além de ter elevado custo, era tão abrasivo que formava sulcos nos passadores que não contivessem as melhores cerâmicas (carboneto de silício).
A Dyneema, marca registrada da DSM em 1979 na Holanda, e a Spectra, marca registrada da Honeywell, são praticamente o mesmo produto: uma fibra sintética baseada num polietileno de elevado peso molecular, 15 vezes mais forte que o aço e 40% mais forte que o Kevlar.
Na pesca vertical com jigs, essas linhas são indispensáveis, tendo praticamente substituído as linhas de náilon.
Desconfie de linhas ultrafinas com super-resistência. Fabricantes desonestos produzem linhas mais grosas do que a indicação do rótulo, e fazem aparentes “milagres” acontecerem.
Flúor carbono
O flúor carbono (ou fluorcarbono) é um polímero que se torna praticamente invisível debaixo d’água, pois contém um índice refratário de luz praticamente idêntico ao da própria água.
Por ser inerte, resiste a raios solares, gasolina, ácido de bateria e repelentes, além de não absorver água.
Os líderes de flúor carbono têm origem no Japão, onde os hábitos de apresentação das iscas do tipo finesse, de delicada apresentação, resultaram em seu uso. Muito resistente à abrasão, o flúor carbono é mais rígido que o náilon, mesmo molhado, e seu índice de elasticidade é bem menor. É um tempo de linha mundialmente difundido atualmente.
Não existe uma linha perfeita para todos os tipos de pesca. Considere cada situação e avalie se fatores como índice de ruptura, resistência à abrasão e elasticidade atendem à sua necessidade.
História
Chamado de spinnig reel em inglês, o molinete deve seu nome à palavra moulinet, do francês que significa “pequeno moinho”, diminutivo da palavra “moulin” (moinho).
A origem francesa também é atribuída ao fato de o primeiro molinete comercializado ter origem na França. Apesar de notícias sobre carretel de bobina fixa de 1870 nos Estados Unidos, da marca Winans & Whistler (um carretel basculante), e mais tarde com a fabricação do Luxor Mastereel no final da década de 1930, o marco verdadeiramente significativo na introdução desse equipamento ocorreu em 1948 pela empresa Mitchell, na França (Pezon et Michel), com a produção do modelo 300.
Os primeiros modelos
Na sucessão dos Mitchell, apareceu uma variedade de marcas e modelos. Muitos já desapareceram mesmo consagrados, como os precisos molinetes italianos Alcedo Mícron (cobiçados por colecionadores), o Escualo argentino (projetado para longos arremessos e competições no mar), o Sagarra espanhol e os Sofi e Rocha portugueses (praticamente indestrutíveis e usados com varas de 4 metros em falésias de mais de 30 metros acima do nível do mar). Na atualidade, as marcas famosas como Shimano, Daiwa, Quantum, Ryobi, Mitchell e Shakespeare fornecem uma vasta gama de modelos para qualquer aplicação.
CARRETILHA
História
As primeiras carretilhas da história foram ilustradas na China, no ano de 1195. Na Inglaterra, elas surgiram por volta de 1650 e, na década de 1760, as lojas de pesca londrinas já anunciavam e comercializavam os primeiros modelos iniciais, denominados de ”multiplier reels” (carretilhas multiplicadoras). No entanto, o crédito pela invenção das primeiras carretilhas é atribuído a um norte-americano: George Snyder, do Kentucky, por volta de 1820.
Evolução
Diversos fabricantes, a maioria relojoeiros por profissão, como Jonathan F. Meekk, John Hardman e Benjamin Milan, foram responsáveis pelas evoluções tecnológicas das carretilhas no século 19. A empresa de Wisconsin Wheeler & McGregor foi a progenitora do sistema level wind (guia linha), um dos mais importantes dispositivos na prevenção contra as cabeleiras. Esse projeto continua sendo o padrão para a distribuição uniforme de linha no carretel.
LINHAS DE PESCA
História
Do pêlo de cavalo às superlinhas de multifilamento, o elo fundamental de ligação entre o pescador e o peixe passou por transformações surpreendentes – e definitivas.
Muitas da primeiras linhas de pesca eram fabricadas a partir de filamentos de seda ou pêlo de rabo de cavalo. A partir da década de 1850, entrou em cena o maquinário industrial para a fabricação da linha utilizando linho, seda e até algodão, com compostos impermeabilizantes aplicados no processo de manufatura.
Evolução
Projetadas para o uso com carretilhas e molinetes, as linhas modernas são praticamente todas fabricadas a partir de matérias-primas artificiais, incluindo náilon, polietileno, dacron, e dyneema spectra.
A mais comum e largamente empregada nas linhas é o monofilamento, composto por um único filamento, como a própria nomenclatura sugere. Outras alternativas, fabricadas a partir de copolímeros, fluorcarbonos ou mesmo uma combinação dos dois materiais, encontram-se em evidência até hoje. O fluorcarbono é particularmente apreciado por seu baixo índice refratário que se dissimula no meio aquático, ficando praticamente invisível aos peixes.
Existem também as linhas trançadas (braidede lines), cofilamentos e linhas fabricadas a partir da fusão térmica. São as “superlinhas”, cujo baixíssimo diâmetro, o índice de elasticidade quase zero e grande resistência em relação aos monofilamentos permitem a redução do tamanho dos equipamentos, mas exigem qualidade superior dos mesmos, face aos atritos infinitamente superiores àqueles ocasionados pelo uso dos monofilamentos de náilon.
Pêlo de Cavalo
Os pêlos de cauda de cavalo são praticamente os únicos com comprimento de fibras suficiente para tecelagem. É uma fibra protéica, com propriedades de dureza e rigidez suficientes para resistir à água e apta ao tingimento. Seu uso como linha de pesca é mais conhecido, ao longo da história, nos países da Europa e, principalmente, na Escandinávia.
O livro A Treatyse of Fly Fishing de autoria desconhecida e datado de 1496, descreve o processo o processo de fabricação e tingimento em detalhes. Tais pêlos de cauda de cavalo hoje são obsoletos para o uso em pescarias.
Seda
Relatos chineses datados do quarto século antes de Cristo referem-se ao uso de linhas de seda com varas de bambu, utilizando arroz cozido como isca. De acordo com a lenda, os chineses cultivavam a seda antes de 3000 a.C., no reinado do imperador Fo Xi. As exportações para o oeste iniciaram-se por volta de 200 a.C., com as rotas de caravanas que ligavam as grandes civilizações de Roma à China. A “Estrada da Seda” começava em Sian, no norte da China, ia até o mar, atravessando o Afeganistão e, de lá, até o Mediterrâneo, para então embarcar para os demais portos europeus.
Seu uso como linha de pesca iniciou-se em 1722 e tomou vulto em escala industrial no século 19. Até hoje, a seda é empregada como linha de pesca para os puristas da pesca com fly, sendo normalmente agregada a varas de bambu sextavado. Várias empresas de renome contam com linhas de seda para esse fim, mas entendemos que seu uso comercial na atualidade é extremamente limitado para os aficionados e puristas do fly fishing com varas “à moda antiga”.
O náilon
Inventado na década de 1930 pela indústria Dupont sob nomenclatura de Monopolímero Nylon 66, o náilon (nylon) continua até hoje como o principal componente na fabricação de linhas nas pescas comercial e esportiva. Esse material tem baixo custo, é forte, transparente e relativamente resistente à abrasão.
As linhas premium contêm revestimentos para resistir melhor à abrasão, endurecedores para aumentar a sensibilidade, amaciantes para facilitar os arremessos e tratamentos com lubrificantes para o ganho de distância. As linhas de hoje têm uma superfície mais uniforme e um perfil redondo.
Mais um passo adiante na evolução das linhas à base de náilon estão os copolímeros resultantes de reação química, em que duas ou mais moléculas contêm unidades estruturais repetitivas (dois ou mais monômetros resultam no copolímero). O resultado desse processo transforma-se num material com muito mais benefícios que um único monômero. A linha de copolímero é mais resistente à abrasão, contém menor índice de elasticidade, maior resistência à tração, ao impacto e ao choque, além de muitos outros benefícios. As linhas à base de náilon constituem dois terços do mercado de linhas mundial.
Dicas no uso do náilon
Orgulhosamente, o Brasil conta com uma indústria própria e pioneira na tecnologia do náilon. Fundada em 1953 a partir de tecnologia de origem suíça, a Mazzaferro foi uma das pioneiras mundiais na era do náilon e hoje exporta mundialmente. Já em 1959, realizava criteriosos testes de qualidade para assegurar ao consumidor a correta informação no rótulo de seus produtos. Na atualidade, testes dimensionais de resistência linear e ao nó são realizados a cada quatro horas em cada lote de produção, com equipamentos de altíssima precisão. Estes testes são realizados dez vezes em cada lote e são uma garantia de que cada linha e seu respectivo rótulo correspondem, à realidade. O que se lamenta é que linhas importadas com total impunidade apresentam especificações de forma a fazer conquistas comerciais.
Dacron
Esse material entrou em cena em meados da década de 1950, como linha para corrico oceânico, aplicação que ocupa até hoje, assim como a de linha de backing para a pesca de fly.
O dacron é um polímero de condensação obtido a partir do etileno glicol e do ácido tereftálico. Suas características incluem elevada resistência à ruptura e ao alongamento, tanto seco quanto molhado, mas com pouca resistência à abrasão. É uma fibra de poliéster de filamento contínuo e foi rapidamente substituído pelo náilon. Seu nicho no mercado de linhas é mínimo e suas aplicações limitados aos tipos de pesca acima citados.
Multifilamentos, as “superlinhas”
No início da década de 1990, as fibras aramídicas spectra, kevlar e dyneema entraram em cena, criando uma nova categoria de “superlinhas” ou microfilamentos. Essas fibras finas, sintéticas, dez vezes mais fortes que o aço, são compostas por fibras individuais, trançadas num processo moroso que resulta em linhas de alto custo.
Os pescadores que experimentaram as primeiras superlinhas ficaram frustrados com a baixa resistência ao nó, a ocorrência de cabeleiras, a coloração fraca e os equipamentos danificados.
O kevlar por exemplo, cujo uso como linha foi praticamente descontinuado, além de ter elevado custo, era tão abrasivo que formava sulcos nos passadores que não contivessem as melhores cerâmicas (carboneto de silício).
A Dyneema, marca registrada da DSM em 1979 na Holanda, e a Spectra, marca registrada da Honeywell, são praticamente o mesmo produto: uma fibra sintética baseada num polietileno de elevado peso molecular, 15 vezes mais forte que o aço e 40% mais forte que o Kevlar.
Na pesca vertical com jigs, essas linhas são indispensáveis, tendo praticamente substituído as linhas de náilon.
Desconfie de linhas ultrafinas com super-resistência. Fabricantes desonestos produzem linhas mais grosas do que a indicação do rótulo, e fazem aparentes “milagres” acontecerem.
Flúor carbono
O flúor carbono (ou fluorcarbono) é um polímero que se torna praticamente invisível debaixo d’água, pois contém um índice refratário de luz praticamente idêntico ao da própria água.
Por ser inerte, resiste a raios solares, gasolina, ácido de bateria e repelentes, além de não absorver água.
Os líderes de flúor carbono têm origem no Japão, onde os hábitos de apresentação das iscas do tipo finesse, de delicada apresentação, resultaram em seu uso. Muito resistente à abrasão, o flúor carbono é mais rígido que o náilon, mesmo molhado, e seu índice de elasticidade é bem menor. É um tempo de linha mundialmente difundido atualmente.
Não existe uma linha perfeita para todos os tipos de pesca. Considere cada situação e avalie se fatores como índice de ruptura, resistência à abrasão e elasticidade atendem à sua necessidade.
Calendário de Pesca 2011
A lua e sua Pescaria
Muito se fala sobre a influência da lua e das marés na produtividade da prática da pesca. São realmente fortes influências, que tentaremos explicar com simplicidade e clareza para aqueles que não sabem como estes elementos interferem na pesca. São conhecimentos imprescindíveis para qualquer pescador esportivo.
A interferência da lua nas marés
O movimento da marés tem causa nas atrações gravitacionais existentes entre a Terra, a Lua e o Sol. O posicionamento da Lua e do Sol em relação à Terra determinam como se comportam os níveis do mar, e conseqüentemente dos rios e canais litorâneos. Por isso, temos as marés grandes e pequenas, ou comumente chamadas de marés vivas e mortas.
Em qual lua eu vou pescar?
Afirmar categoricamente qual melhor maré ou lua para se praticar a pesca é algo impossível. Entretanto, é fato que nas chamadas marés pequenas mortas, que acontecem quando a Lua está em fase minguante ou crescente, a correnteza é menor, facilitando o posicionamento das iscas onde se deseja.
Outro fato, é que nestas marés, os peixes terão uma área menor a circular na sua busca por alimentação, já que teremos um considerável volume água a menos nas áreas de pesca. Em verdade, seguindo estas considerações, podemos dizer que nas luas de quarto, ou nas marés mortas, a produtividade da pesca tende a aumentar. Mas não podemos esquecer que as variantes existentes em função dos lugares, das espécies de peixes, entre outras, podem modificar esta colocação e, por isso mesmo, nunca devemos desprezar a análise de conhecedores da região onde se pretende pescar.
Em outras palavras, se quiser fazer um estudo antecipado do local de pesca desejado, faça um cruzamento da tábua de maré com o calendário lunar, veja quando ocorrerão as marés mortas, mas não esqueça de consultar um pescador nativo da região. Existem peixes que costumam ser mais encontrados em marés vivas, dependendo do local.
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